Os
nambiquaras somam um grupo bem expressivo de aproximadamente 1500 integrantes que
habitam suas reservas no Mato Grosso e em Rondônia. São muito respeitados pelos
estudiosos já que têm uma cultura que os diferencia dos demais grupos indígenas
do país.
Antes
de se tornarem alvo das invasões de garimpeiros em seus territórios na década
de sessenta ou serem acometidos por grupos de seminaristas que buscam
convencê-los a não mais dançarem para o sol e para a lua e terem somente uma
visão religiosa totalmente distante de suas referências, tornaram-se famosos
por meio de uma imagem cinematográfica de Marechal Rondon vestindo-os.
Uma
característica muito marcante dos nambiquaras é o intenso convívio com seus
animais de estimação. Embora comam carne de caça, é comum que filhotes de
espécies variadas sejam adotados e tratados com carinho em meio à criançada da
aldeia. Caso tenham de migrar de uma região para outra à busca de melhores condições
para extração de alimentos, levam a bicharada com suas tralhas.
Não
só os nambiquaras têm essa relação com seus animais no país, mas também
inúmeros grupos indígenas brasileiros, além de toda a população de não-índios
que reside as cidades tupiniquins.
É
impressionante ver o mercado milionário que envolve o setor do pet-shop no
país. Encontram-se, nas lojas desse setor, serviços de banho e tosa, venda de
rações ou de adereços que enchem a rotina de cães, gatos, peixes, pássaros e
outros de atividades voltadas para o espaço que ocupam em casas e apartamentos
de seus donos.
Não
há como negar que um animal de estimação mude a vida de uma criança para
melhor. Existem inúmeras razões para que um pai ou uma mãe abra um espaço no
lar para que uma criança passe a ter um convívio com um pet, seja terrestre ou
aquático. Uma delas é a responsabilidade de alimentar o bichinho e, como
prêmio, ganhar carinho do animal. Outra coisa importante e aprender ter
responsabilidade de limpar o quintal, mesmo que o bicho vá sujá-lo em seguida.
Afinal, ninguém gosta de usar banheiro sujo. Nem o cachorro!
O
que os pais não podem fazer é ensinar a criança a levar o bicho de estimação
fazer sujeira na calçada do vizinho, pois, assim, a rua viraria um banheiro canino
a céu aberto.
Aliás,
vemos, hoje em dia, muitos adultos que se julgam mais civilizados do que os
nambiquaras fazendo esse tipo de coisa.
Desse
modo, não dá para pensar em civilização sem a cultura da higiene presente.
Se
herdamos de nossos ancestrais a necessidade de um bicho de estimação, é
importante que o tenhamos nas melhores condições possíveis.
(Fabius)
(Fabius)
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