sexta-feira, 20 de julho de 2012

Cacique, Pajé e a "Voz do Leste"

No último novembro, estive com Cacique e Pajé num festival de que fui curador em Santa Fé do Sul (SP). No ano anterior, na mesma condição, encontrei-os em Salto (SP). Além de muito simpáticos com o público, que buscava fotos e autógrafos para as capas de CD, foram bem divertidos com todos que se aproximavam de suas figuras alegóricas. Logo que os encontrei, pedi para ver a viola "Cacique e Pajé", confeccionada pela Rozini. Toquei uns riffs do Índio Cachoeira e, em seguida, o Cacique até brincou: "Essa molecada hoje toca bem!". Para sua surpresa, toquei um trecho de "Voz do Leste", de Taiguara. O Cacique transfigurou porque tinha até se esquecido da participação que gravara no disco do autor. 
Naquela tarde em que conferíamos a passagem de som, repetimos inúmeras vezes a letra a canção que fala do olhar e da voz operária do Tatuapé, sua batalha cotidiana, suas esperanças.
Depois do show, fomos jantar no Scalet, um "à la carte" da cidade. Perguntei o que eles achavam das novas duplas. Riram muito e brincaram: "Os universitários que resolveram tocar música sertaneja são pós-graduados em Química. Conseguem transformar música em cocô!" 
Não tem como esquecer duas figuras dessas!
(Fabius)



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